ATENÇÃO TURMAS 3º A, B e C redação para semana de 31/maio a 02/junho - 2º trimestre
Tema de Redação
PROPOSTA DE REDAÇÃO DA 1ª FASE DO
CONCURSO DE REDAÇÃO ZH - UNIFICADO/2010
O crack ganhou a mídia. Mas, antes da mídia, o crack ganhou as ruas, os jovens de lares desestruturados, os de classe média, ganhou até pais e mães de família. Hoje, o crack virou epidemia e está sendo tratado como tal, embora ainda faltem dados nacionais sobre o número de vítimas e o perfil dos usuários da droga no Brasil.
Há, contudo, uma estimativa de que o número de usuários de crack hoje no Brasil esteja em torno de 1,2 milhão e a idade média para o início da droga seja 13 anos. Esses dados têm base em censo do IBGE e foram apresentados no último dia 05, no lançamento da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, na Câmara dos Deputados.
O crack é uma droga derivada da planta de coca e surgiu no início da década de oitenta. De forma sólida, permite que seja fumado. Atualmente, seu consumo é maior que o da cocaína, pois é uma droga barata, de fácil acesso e de efeito imediato. Não obstante, o baixo custo da pedra – em torno de R$ 5,00 – revela-se ilusório: o dependente precisa fumar 20, 30 vezes por dia.
Pela forma de uso, o crack é mais potente do que qualquer outra droga e provoca dependência desde a primeira pedra. Ele chega ao cérebro em até 12 segundos, causando intensa euforia e autoconfiança, sensação que persiste por 5 a 10 minutos. Como comparação, a cocaína, quando cheirada, leva de 10 a 15 minutos para começar a fazer efeito.
Por isso, a vontade de usar novamente o crack é irresistível. O usuário mostra-se agressivo, podendo mentir, roubar, prostituir-se, até matar. O dependente quase não dorme, sendo comum a sua desnutrição. Esse quadro deixa-o vulnerável a adquirir doenças como pneumonia, tuberculose e a sofrer um infarto. Também podem ocorrer desde deficiências de memória e de concentração até psicoses e alucinações.
Com o enfraquecimento do organismo, a morte de quem consome crack é uma provável consequência. Entretanto, no Brasil a causa mais comum de óbito é a exposição à violência, uma vez que o usuário costuma apresentar comportamento de risco.
Diante dessa alarmante realidade, o Grupo RBS lançou, em maio de 2009, a campanha Crack, nem pensar, dirigida ao Rio Grande do Sul e a Santa Catarina. No ano passado, o projeto mostrou o efeito devastador do crack e os malefícios físicos e psicológicos causados a quem usa. Neste ano, a campanha segue com o objetivo de evitar que mais pessoas experimentem a droga e aumentem, assim, a lista do número de usuários.
Com bastante realismo, a campanha Crack, nem pensar mostra depoimentos reais, como o da mãe que matou o filho viciado em crack ou da que se sentiu aliviada ao perder o filho para a droga; o de uma menina de 15 anos que se prostitui para conseguir a pedra; ou o de um jovem de classe média que perdeu tudo, de bens materiais a familiares e amigos, em decorrência do vício.
O crack, ao ganhar a mídia, ganhou também a atenção das famílias, das escolas, dos hospitais, da política nacional (em 20 de maio último, o presidente Lula assinou decreto do Plano Nacional de Combate ao Crack). Afinal, mesmo sabendo que é difícil e havendo poucos exemplos que sirvam de comprovação, visto que 90 % recaem no uso do crack, a droga pode e precisa ser vencida.
Informações retiradas do site www.cracknempensar.com.br
Considerando essas informações e as de que você já tem conhecimento sobre o crack,
- identifique a pior consequência que o uso do crack pode desencadear
ao próprio usuário;
às pessoas próximas do usuário (como familiares, amigos);
à sociedade em geral;
- escolha uma (ou mais) das três opções acima para definir seu ponto de vista;
- redija um texto de caráter dissertativo, justificando sua escolha com ideias que sustentem a argumentação pretendida em defesa de seu ponto de vista.
Sua redação deve ter extensão mínima de 30 linhas, excluindo-se o título, e máxima de 50 linhas, considerando-se letra de tamanho regular. Utilize caneta preta ou azul para passá-la a limpo.
Copyright © unificado. Todos os direitos reservados.
REFLEXÃO
"MINHA LIBERDADE É ESCREVER....
A PALAVRA É MEU DOMÍNIO SOBRE O MUNDO."
CLARICE LISPECTOR
A PALAVRA É MEU DOMÍNIO SOBRE O MUNDO."
CLARICE LISPECTOR
SEMEADURA

Um lugar para viver, sonhar e...recriar
sábado, 29 de maio de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
Descrição de um objeto
Deve-se levar em conta:
1. A escolha do ângulo de percepção:
a) a perspectiva espacial
b) a relação observador X objeto.
2. Análise do objeto: forma, cor, dimensões, peso, textura, material, utilidade. etc.
3. A seleção de aspectos: a critério do observador.
Exemplo:
"Um cilindro de madeira, de cor preta, medindo aproximadamente 17,5cm. de comprimento por 0,7cm. de diâmetro, envolve um cilindro menor, de grafite, de mesmo comprimento, porém de 0,15cm. de diâmetro
De uma das extremidades, foi retirada madeira, formando-se um cone, cujo ápice é uma fina ponta de grafite".
Descrição de uma paisagem
Deve-se levar em conta:
1. Ângulo de percepção.
2. Análise: rural ou urbana, habitações, personagens, solo, vegetação, clima, localização geográfica.
3. Escolha de aspectos: a critério do observador.
Exemplo:
"Abriu as venezianas e ficou a olhar para fora. Na frente alargava-se a praça, com o edifício vermelho da Prefeitura, ao centro. Do lado direito ficava o quiosque, quase oculto nas sombras do denso arvoredo; ao redor do chafariz, onde a samaritana deitava um filete d'água no tanque circular, arregimentavam-se geometricamente os canteiros de rosas vermelhas e brancas, de cravos, de azáleas, de girassóis e violetas". ("Um Rio Imita O Reno", - Vianna Moog).
Descrição de uma pessoa
Deve-se levar em conta:
1. Ângulo de percepção.
2. Análise:
a) aspectos físicos: sexo, idade, peso, cor de pele, cabelos, olhos, estatura, etc.
b) aspectos psicológicos: às vezes, a descrição de um aspecto físico do indivíduo poderá revelar um traço psicológico;
c) resultado.
Exemplo:
"O gaúcho do sul, ao encontrá-los nesse instante sobreolhá-la-ia comiserado.
O vaqueiro do norte é a sua antítese. Na postura, no gesto na palavra, na índole e nos hábitos, não há que equipará-los. O primeiro, filho dos plainos sem fins, afeito às correrias fáceis nos pampas e adaptado a uma natureza carinhosa que o encanta, tem, certo, feição mais cavalheirosa e atraente. A luta pela vida não lhe assume o caráter selvagem da dos sertões do norte. Não conhece os horrores da seca e os combates cruentos a terra árida e exsicada e passa pela vida, aventureiro, jovial, disserto, valente e fanfarrão, despreocupado, tendo o trabalho com um diversão que lhe permite as disparadas, domando distâncias, nas pastagens planas, tendo os ombros, palpitando aos ventos, o pala inseparável como uma flâmulos festivamente desdobrada. ("Os Sertões", Euclides da. Cunha)
1. A escolha do ângulo de percepção:
a) a perspectiva espacial
b) a relação observador X objeto.
2. Análise do objeto: forma, cor, dimensões, peso, textura, material, utilidade. etc.
3. A seleção de aspectos: a critério do observador.
Exemplo:
"Um cilindro de madeira, de cor preta, medindo aproximadamente 17,5cm. de comprimento por 0,7cm. de diâmetro, envolve um cilindro menor, de grafite, de mesmo comprimento, porém de 0,15cm. de diâmetro
De uma das extremidades, foi retirada madeira, formando-se um cone, cujo ápice é uma fina ponta de grafite".
Descrição de uma paisagem
Deve-se levar em conta:
1. Ângulo de percepção.
2. Análise: rural ou urbana, habitações, personagens, solo, vegetação, clima, localização geográfica.
3. Escolha de aspectos: a critério do observador.
Exemplo:
"Abriu as venezianas e ficou a olhar para fora. Na frente alargava-se a praça, com o edifício vermelho da Prefeitura, ao centro. Do lado direito ficava o quiosque, quase oculto nas sombras do denso arvoredo; ao redor do chafariz, onde a samaritana deitava um filete d'água no tanque circular, arregimentavam-se geometricamente os canteiros de rosas vermelhas e brancas, de cravos, de azáleas, de girassóis e violetas". ("Um Rio Imita O Reno", - Vianna Moog).
Descrição de uma pessoa
Deve-se levar em conta:
1. Ângulo de percepção.
2. Análise:
a) aspectos físicos: sexo, idade, peso, cor de pele, cabelos, olhos, estatura, etc.
b) aspectos psicológicos: às vezes, a descrição de um aspecto físico do indivíduo poderá revelar um traço psicológico;
c) resultado.
Exemplo:
"O gaúcho do sul, ao encontrá-los nesse instante sobreolhá-la-ia comiserado.
O vaqueiro do norte é a sua antítese. Na postura, no gesto na palavra, na índole e nos hábitos, não há que equipará-los. O primeiro, filho dos plainos sem fins, afeito às correrias fáceis nos pampas e adaptado a uma natureza carinhosa que o encanta, tem, certo, feição mais cavalheirosa e atraente. A luta pela vida não lhe assume o caráter selvagem da dos sertões do norte. Não conhece os horrores da seca e os combates cruentos a terra árida e exsicada e passa pela vida, aventureiro, jovial, disserto, valente e fanfarrão, despreocupado, tendo o trabalho com um diversão que lhe permite as disparadas, domando distâncias, nas pastagens planas, tendo os ombros, palpitando aos ventos, o pala inseparável como uma flâmulos festivamente desdobrada. ("Os Sertões", Euclides da. Cunha)
DESCRIÇÃO
Descrever é:
I. fazer viver os pormenores, situações ou pessoas;
II. evocar o que se vê, sente;
III. criar o que não se vê, mas se percebe ou imagina
IV. não copiar friamente, mas deixar rica, uma imagem
V. não enumerar muitos pormenores, mas transmitir sensações fortes.
Na descrição o ser e o ambiente são importantes. Assim, o substantivo e o adjetivo devem ser explorados para traduzirem com ênfase uma impressão.
Como descrever?
a) Usar impressões cromáticas (cores) e sensações térmicas.
EX: O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do sol.
b) Usar o vigor e relevo de palavras fortes, próprias, exatas, concretas.
EX: As criaturas humanas transpareciam um céu sereno, uma pureza de cristal.
c) As sensações de movimento e cor embelezam o poder da natureza e a figura do homem.
EX: Era um verde transparente que deslumbrava e enlouquecia qualquer um.
d) A frase curta e penetrante dá um sentido de rapidez do texto.
EX: Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O pessoal, muito crente.
A descrição de um objeto será única e nunca será totalmente verdadeira. Motivos:
1º o ângulo de percepção do objeto varia de observador para observador;
2º a análise do objeto levará à seleção de aspectos mais importantes, a critério do observador;
3º o resultado do trabalho corresponderá a uma solução possível.
A descrição pode ser apresentada sob duas formas:
Descrição objetiva: quando o objeto, o ser, a cena, a passagem são apresentadas como realmente são, concretamente.
EX: "Sua altura é 1,85m. Seu peso, 70kg. Aparência atlética, ombros largos, pele bronzeada. Moreno, olhos negros, cabelos negros e lisos".
Descrição subjetiva: quando há maior participação da emoção, ou seja, quando o objeto, o ser, a cena, a paisagem são transfigurados pela emoção de quem escreve.
EX: "Nas ocasiões de aparato é que se podia tomar pulso ao homem. Não só as condecorações gritavam-lhe no peito como uma couraça de grilos. Ateneu! Ateneu! Aristarco todo era um anúncio; os gestos, calmos, soberanos, calmos, eram de um rei..." ("O Ateneu", Raul Pompéia).
I. fazer viver os pormenores, situações ou pessoas;
II. evocar o que se vê, sente;
III. criar o que não se vê, mas se percebe ou imagina
IV. não copiar friamente, mas deixar rica, uma imagem
V. não enumerar muitos pormenores, mas transmitir sensações fortes.
Na descrição o ser e o ambiente são importantes. Assim, o substantivo e o adjetivo devem ser explorados para traduzirem com ênfase uma impressão.
Como descrever?
a) Usar impressões cromáticas (cores) e sensações térmicas.
EX: O dia transcorria amarelo, frio, ausente do calor alegre do sol.
b) Usar o vigor e relevo de palavras fortes, próprias, exatas, concretas.
EX: As criaturas humanas transpareciam um céu sereno, uma pureza de cristal.
c) As sensações de movimento e cor embelezam o poder da natureza e a figura do homem.
EX: Era um verde transparente que deslumbrava e enlouquecia qualquer um.
d) A frase curta e penetrante dá um sentido de rapidez do texto.
EX: Vida simples. Roupa simples. Tudo simples. O pessoal, muito crente.
A descrição de um objeto será única e nunca será totalmente verdadeira. Motivos:
1º o ângulo de percepção do objeto varia de observador para observador;
2º a análise do objeto levará à seleção de aspectos mais importantes, a critério do observador;
3º o resultado do trabalho corresponderá a uma solução possível.
A descrição pode ser apresentada sob duas formas:
Descrição objetiva: quando o objeto, o ser, a cena, a passagem são apresentadas como realmente são, concretamente.
EX: "Sua altura é 1,85m. Seu peso, 70kg. Aparência atlética, ombros largos, pele bronzeada. Moreno, olhos negros, cabelos negros e lisos".
Descrição subjetiva: quando há maior participação da emoção, ou seja, quando o objeto, o ser, a cena, a paisagem são transfigurados pela emoção de quem escreve.
EX: "Nas ocasiões de aparato é que se podia tomar pulso ao homem. Não só as condecorações gritavam-lhe no peito como uma couraça de grilos. Ateneu! Ateneu! Aristarco todo era um anúncio; os gestos, calmos, soberanos, calmos, eram de um rei..." ("O Ateneu", Raul Pompéia).
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