REFLEXÃO

"MINHA LIBERDADE É ESCREVER....


A PALAVRA É MEU DOMÍNIO SOBRE O MUNDO."

CLARICE LISPECTOR















SEMEADURA

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Um lugar para viver, sonhar e...recriar

sábado, 29 de maio de 2010

CONCURSO ZH - UNIFICADO

ATENÇÃO TURMAS 3º A, B e C redação para semana de 31/maio a 02/junho - 2º trimestre
Tema de Redação

PROPOSTA DE REDAÇÃO DA 1ª FASE DO
CONCURSO DE REDAÇÃO ZH - UNIFICADO/2010
O crack ganhou a mídia. Mas, antes da mídia, o crack ganhou as ruas, os jovens de lares desestruturados, os de classe média, ganhou até pais e mães de família. Hoje, o crack virou epidemia e está sendo tratado como tal, embora ainda faltem dados nacionais sobre o número de vítimas e o perfil dos usuários da droga no Brasil.
Há, contudo, uma estimativa de que o número de usuários de crack hoje no Brasil esteja em torno de 1,2 milhão e a idade média para o início da droga seja 13 anos. Esses dados têm base em censo do IBGE e foram apresentados no último dia 05, no lançamento da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, na Câmara dos Deputados.
O crack é uma droga derivada da planta de coca e surgiu no início da década de oitenta. De forma sólida, permite que seja fumado. Atualmente, seu consumo é maior que o da cocaína, pois é uma droga barata, de fácil acesso e de efeito imediato. Não obstante, o baixo custo da pedra – em torno de R$ 5,00 – revela-se ilusório: o dependente precisa fumar 20, 30 vezes por dia.
Pela forma de uso, o crack é mais potente do que qualquer outra droga e provoca dependência desde a primeira pedra. Ele chega ao cérebro em até 12 segundos, causando intensa euforia e autoconfiança, sensação que persiste por 5 a 10 minutos. Como comparação, a cocaína, quando cheirada, leva de 10 a 15 minutos para começar a fazer efeito.
Por isso, a vontade de usar novamente o crack é irresistível. O usuário mostra-se agressivo, podendo mentir, roubar, prostituir-se, até matar. O dependente quase não dorme, sendo comum a sua desnutrição. Esse quadro deixa-o vulnerável a adquirir doenças como pneumonia, tuberculose e a sofrer um infarto. Também podem ocorrer desde deficiências de memória e de concentração até psicoses e alucinações.
Com o enfraquecimento do organismo, a morte de quem consome crack é uma provável consequência. Entretanto, no Brasil a causa mais comum de óbito é a exposição à violência, uma vez que o usuário costuma apresentar comportamento de risco.
Diante dessa alarmante realidade, o Grupo RBS lançou, em maio de 2009, a campanha Crack, nem pensar, dirigida ao Rio Grande do Sul e a Santa Catarina. No ano passado, o projeto mostrou o efeito devastador do crack e os malefícios físicos e psicológicos causados a quem usa. Neste ano, a campanha segue com o objetivo de evitar que mais pessoas experimentem a droga e aumentem, assim, a lista do número de usuários.
Com bastante realismo, a campanha Crack, nem pensar mostra depoimentos reais, como o da mãe que matou o filho viciado em crack ou da que se sentiu aliviada ao perder o filho para a droga; o de uma menina de 15 anos que se prostitui para conseguir a pedra; ou o de um jovem de classe média que perdeu tudo, de bens materiais a familiares e amigos, em decorrência do vício.
O crack, ao ganhar a mídia, ganhou também a atenção das famílias, das escolas, dos hospitais, da política nacional (em 20 de maio último, o presidente Lula assinou decreto do Plano Nacional de Combate ao Crack). Afinal, mesmo sabendo que é difícil e havendo poucos exemplos que sirvam de comprovação, visto que 90 % recaem no uso do crack, a droga pode e precisa ser vencida.
Informações retiradas do site www.cracknempensar.com.br
Considerando essas informações e as de que você já tem conhecimento sobre o crack,
- identifique a pior consequência que o uso do crack pode desencadear

ao próprio usuário;
às pessoas próximas do usuário (como familiares, amigos);
à sociedade em geral;
- escolha uma (ou mais) das três opções acima para definir seu ponto de vista;
- redija um texto de caráter dissertativo, justificando sua escolha com ideias que sustentem a argumentação pretendida em defesa de seu ponto de vista.

Sua redação deve ter extensão mínima de 30 linhas, excluindo-se o título, e máxima de 50 linhas, considerando-se letra de tamanho regular. Utilize caneta preta ou azul para passá-la a limpo.




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